Missa de Domingo - Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Deixe suas intenções!


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Quer assistir à Santa Missa na Basílica de Nossa Senhora do Rosário? Inscreva-se para a Missa do próximo domingo, 14 de novembro às 11:00h.

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Missa de Domingo - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo - 34º Domingo Do Tempo Comum - 21 de Novembro de 2021.

Salve Maria! Hoje a Santa Missa será celebrada na Basílica Nossa Senhora do Rosário, Caieiras - SP.

Evangelho - Jo 18,33b-37
Tu o dizes: eu sou rei."
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Leitura do dia 21 de novembro de 2021
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Os SÍMBOLOS da MEDALHA MILAGROSA #shorts


Padre Flávio explica neste vídeo os detalhes da medalha milagrosa.

Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Imaculada aparecia na capela da Casa-Mãe das Filhas da Caridade, em Paris.

Eram por volta de cinco horas e meia da tarde. Em profundo silêncio, a Irmã Catarina Labouré fazia sua meditação. De repente, ela ouviu um ruído como o frufru de um vestido de seda, vindo do lado da Epístola. Levantou os olhos e deparou com a Santíssima Virgem Maria, resplandecente de luz, trajando um vestido branco e um manto branco-aurora.

Os pés da Mãe de Deus pousavam sobre a metade de um globo; suas mãos seguravam outro globo, que Ela oferecia a Nosso Senhor com uma inefável expressão de súplica e de amor. Mas eis que esse quadro vivo se modifica sensivelmente, figurando o que foi depois representado na Medalha Milagrosa.

As mãos de Maria, carregadas de graças simbolizadas por anéis radiosos, emitem feixes de raios luminosos sobre a terra, mas com maior abundância num ponto.

Segue a narração da piedosa Vidente:

“Enquanto eu a contemplava, a Virgem Santa baixou seus olhos para mim, e uma voz me disse no fundo do coração : ‘Este globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular’.

“Não sei exprimir o que pude perceber da beleza e do brilho dos raios.

“E a Virgem Santa acrescentou: ‘Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me pedem’, dando-me a entender quanto Ela é generosa para quem a invoca… quantas graças Ela concede às pessoas que Lhe pedem… Nesse momento, eu estava ou não estava… não sei… eu saboreava aqueles momentos! ”

Formou-se em torno da Santíssima Virgem um quadro meio ovalado, no qual se liam estas palavras, escritas em letras de ouro: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorrermos a Vós’.

“Depois se fez ouvir uma voz que me disse: ‘Faze cunhar uma medalha conforme este modelo; as pessoas que a portarem com piedade receberão grandes graças, sobretudo se a levarem no pescoço; as graças serão abundantes para aqueles que tiverem confiança’.”

A Medalha foi cunhada e espalhouse com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e de santificação.

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Para que VIVER? I Padre Carlos Adriano I (Liturgia Diária, 20 nov. 2021)


Sábado I 33ª Semana do Tempo Comum
Evangelho - Lc 20,27-40

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.

Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.

Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.

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Terço dos Consagrados com o Pe. Ricardo Basso. Compartilhe!


Terço dos Consagrados com o Pe. Ricardo Basso, EP.

Quinta-feira, 18 de Novembro às 20:30h.
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Pega LADRÃO! I Padre Alex Brito (Liturgia Diária, 19 nov. 2021)


Sexta-feira I 33ª Semana do Tempo Comum
Evangelho - Lc 19,45-48

Naquele tempo, Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.

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LIVE: Os 7 vícios capitais (Verdades Esquecidas). Compartilhe!


LIVE : Os 7 vícios capitais

Os 7 vícios capitais. O que são esses pecados, por que capitais? Como vencê-los? Então vamos juntos com o Pe. Rodrigo e o Pe Lucas aprender mais sobre este assunto? Nesta quarta-feira, 17 de Novembro às 20h30 LIVE de perguntas e respostas sobre a Doutrina católica. Participe enviando suas dúvidas e perguntas. Conto com sua presença. Salve Maria!

Quarta-feira, 17 de Outubro às 20:30h.
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Você chora MUITO? I Padre Rodrigo Fujiyama (Liturgia Diária, 18 nov. 2021)


Quinta-feira I Dedicação da Basílica de São Pedro e São Paulo
Evangelho - Lc 19,41-44

Naquele tempo, quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

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Os Anjos

O Padre (depois Monsenhor) Álvaro Negromonte foi um exímio educador brasileiro, que escreveu catecismos e outras obras assemelhadas com linguagem dirigida às várias idades. Sua obra foi motivo de estudos enfocando a habilidade didática e a metodologia do ensino. A seguir está transcrito o trecho sobre os anjos, extraído do livro A Doutrina Viva para o curso secundário.

 OS ANJOS

Há, na criação, uma série gradativa de seres, que vai desde os simples minerais até às substâncias puramente espirituais. Destes últimos não poderíamos saber a existência por nossa razão apenas, mas a conhecemos pela Revelação. São os Anjos, que vamos estudar.

Existência dos Anjos

A Bíblia está cheia da existência dos Anjos, os quais aparecem desde o principio (ver cap. 3 do Gn). No. Antigo Testamento eles aparecem impedindo que Abraão sacrifique Isaac, consolando Agar no deserto (ver caps. 16 e.22 do Gn), alimentando Elias (1 Rs 19), protegendo os 3 meninos na fornalha (Dn 3). E em muitas outras passagens. O Novo Testamento se abre com a presença do Anjo Gabriel anunciando a Zacarias o nascimento de João Batista, e a nossa Senhora a Encarnação do Verbo (ver Lc 1). E enchem os Evangelhos até à Ascensão de Cristo. Nos Atos dos Apóstolos há várias aparições de Anjos (ver nos Evangelhos e nos Atos as aparições dos Anjos). .

Natureza dos Anjos

Os Anjos são puros espíritos. São substâncias puramente espirituais. Foram criados por Deus para existirem sem corpo. São as criaturas mais perfeitas, porque têm uma natureza mais semelhante à de Deus (puro espírito). São, portanto, superiores ao homem, o qual é composto de espírito e matéria (alma e corpo).

Não é só por isto que os Anjos são superiores ao homem. São superiores pela inteligência. Eles conhecem a Deus, os outros Anjos e homens, de modo intuitivo, sem precisar raciocinar, como nós precisamos. Conhecem os futuros necessários, efeitos que estão contidos necessariamente nas suas causas, mas não conhecem os futuros livres, que dependem da nossa vontade. Também não conhecem os segredos do nosso coração, salvo se dermos deles qualquer demonstração.

São superiores também pela liberdade e pelo poder. S. Pedro diz que “os Anjos são maiores pela sua força e seu poder” (2 Pd 2, 11). Os fatos o mostram. Um anjo matou de uma vez 185 mil soldados dos Assírios (Is 37, 36); outro arrebatou Habacuc pelos cabelos e o levou para Babilônia (Dn 1;4, 35).

Um Anjo não está em todo lugar, como Deus. Mas pode agir em vários lugares ao mesmo tempo, dentro da esfera do seu poder, assim como um homem pode tocar ao mesmo tempo em vários objetos ao alcance de suas mãos.

O que dizemos aqui dos Anjos, também se entende dos demônios.

Coros angélicos

É grande o número dos Anjos. A Sagrada Escritura fala sempre do exército dos Anjos. Na sua prisão, nosso Senhor disse que podia pedir ao Pai e ele mandaria mais de 12 legiões de anjos em sua defesa (Mt 26, 53). O profeta Daniel, descrevendo o trono de Deus, diz que um milhão de anjos o serviam, e mil milhões o assistiam (Dn 7, 10).

Os Anjos estão divididos em 3 hierarquias, e cada uma delas em 3 coros. A primeira hierarquia é a dos que contemplam a Deus: Serafins, Querubins e Tronos. A segunda hierarquia se ocupa do governo do mundo: Dominações, Virtudes e Potestades. A terceira é encarregada de executar as ordens divinas: Principados, Arcanjos e Anjos (veja os “prefácios” das Missas).

Os demônios

Antes de confirmar os Anjos na graça, Deus os submeteu a uma prova. Quis o Senhor que eles tivessem mérito na felicidade que lhes reservava. Nem todos foram fiéis a esta prova. Alguns caíram, e foram imediatamente castigados por Deus, sendo precipitados no inferno. São por isso chamados anjos maus ou demônios.

Qual foi o pecado dos anjos maus? Parece ter sido a soberba, porque a Bíblia diz que “nela teve princípio toda perdição” (Tb 4, 14). O nome de são Miguel, que quer dizer “Quem como Deus?”, parece também indicar que os anjos rebeldes quiseram ser iguais a Deus.

São João descreve, no Apocalipse, a grande batalha, em que são Miguel e os seus anjos venceram a Lúcifer com os dele, tendo estes sido precipitados do céu, onde não há mais lugares para eles (ver Apoc 12, 7-12).

Papel do demônio

1) Tentação. Os demônios procuram, de muitos modos, levar-nos ao pecado, por meio da tentação. Foi o que aconteceu com os nossos primeiros pais, com Judas e com Ananias (ver Jo 13, 2, 27 e At 5, 3). Ao próprio Jesus o demônio tentou (Mt 4, 3-10). E são Pedro nos adverte de que ele vive “em torno de nós, como um leão que ruge, buscando a quem devorar” (1 Pd 5, 8).

O demônio nenhum poder tem sobre a inteligência e a vontade do homem. Ele pode nos incitar ao pecado, mas não nos faz pecar: só pecamos se queremos. Mas ele pode agir diretamente sobre a nossa memória, imaginação e sobre os sentidos. Assim, mesmo contra a nossa vontade, podemos ter recordações e imagens más, e maus movimentos. E’ claro que não pecamos se não queremos estas coisas. Deus nos dá sempre a força necessária para nos conservarmos
.
2) Obsessão. O demônio pode também atacar os homens corporalmente, ao mesmo tempo em que os atormenta com graves tentações, na medida em que Deus permite. É o que se chama obsessão. Nestes casos, ele age sempre de fora (ver, sobre isto, o Livro de Jó) .

3) Possessão. Mas, na possessão, o demônio entra para o corpo da pessoa, e se apodera dele, e aí fica usando dos seus sentidos e membros, produzindo atos insólitos e maravilhosos. O Ritual Romano, dando as orações próprias para o exorcismo do demônio nestes casos, dá os sinais da possessão: “falar língua desconhecida, revelar coisas ocult

El Ángel de la Guarda

as e distantes, mostrar força superior à idade e condição”, etc. Os Evangelhos dão vários casos de possessão, em que o demônio maltrata os sujeitos, seja tirando-lhes a vista, a audição e a fala, seja os submetendo a tormentos corporais (ver os casos de possessão nos Evangelhos).

4) Astúcias. Inimigo da felicidade do homem, o demônio tem feito tudo para nos privar do bem. Um olhar pela história mostra os seus esforços para destruir a religião, a verdadeira liberdade, a civilização cristã, a paz, a moral, etc. Apodera-se dos grandes inventos (imprensa, cinema, rádio, aeroplano, etc.) para transformá-los em instrumentos do mal. Uma das maiores astúcias do demônio é apresentar o mal com um aspecto agradável, dando-lhe nomes atraentes como civilização, progresso, evolução dos tempos, e outras e fazer tudo isto de maneira a não se descobrir que é ele que está agindo.

O Anjo da Guarda

Para nos defender de todos os males do corpo e da alma, principalmente das tentações e perigos do demônio, Deus nos confiou a um Anjo, que costumamos chamar o Anjo da Guarda. A Bíblia mostra muitas vezes os Anjos protegendo e defendendo os homens. E Jesus disse, falando das crianças: “Os seus Anjos vêem sempre a face do Pai (Mt 18, 20) (ver o Livro de Tobias, todo ele cheio da assistência do Anjo são Rafael ao moço). […] É ensino comum que também as comunidades têm os seus Anjos da Guarda. […] Também as nações, as dioceses, as comunidades religiosas e outras instituições de muito vulto terão os seus Anjos da Guarda.

Para viver a doutrina

O meu destino é o mesmo dos Anjos: amar e louvar a Deus, eternamente, no céu. Para isto, tenho de viver uma vida igual à dos Anjos: amar e servir a Deus. Ser santo é meu dever.

Para isto sou ajudado constantemente pelo meu Anjo da, Guarda. Não desprezarei este auxilio. Atenderei às boas sugestões, para segui-las; encomendar-me-ei aos seus favores junto de Deus; lembrar-me-ei sempre da sua presença, para não fazer nada que lhe desagrade.

Nas tentações não me esquecerei de pedir-lhe que venha em. meu auxilio: ele ajudou a vencer o anjo rebelde que me tenta. Mas também não facilitarei com o demônio, a quem procurarei vencer pela vigilância e pela oração: “Vigiai e orai”…

A liturgia lembra os Anjos: o Confiteor, o Prefácio.

No meu batismo renunciei a Satanás e a tudo o que lhe pertence, para me consagrar a Jesus Cristo. Agora, Satanás não descansa: quer reconquistar a minha alma, destruindo a vida sobrenatural, o estado de graça. Para não recair no poder do demônio, me confessarei amiúde, serei assíduo à oração e à mortificação, e, principalmente, comungarei freqüentemente. A Comunhão é o “pão’ dos Anjos”. Pela comunhão serei como os Anjos.

FONTE: A Doutrina Viva para o curso secundário, Pe. Álvaro Negromonte (Vozes, 2 ed, 1941), com adequação redacional e ortográfica,


Nada será igual?

Já vivíamos – antes da pandemia – uma época difícil. Os fatos foram nos mostrando, cada vez mais, que o mundo tem perdido toda e qualquer referência ao bem ao se afastar de Deus.

Não há quem não reflita, no momento em que o mundo atual passa, sobre como será o “dia seguinte”; tanto na ordem civil – dentro das variadas características das sociedades em que vivem os homens deste século XXI – como dentro da Santa Igreja Católica.

Os que têm um mínimo de discernimento, assistindo aos acontecimentos humanos, tem certeza de que o que virá é consequência de um processo que vem de longe.

Mudanças de mentalidade, cultura, formas de viver e de se vestir

Expressivas ilustrações comparativas me ocorreram sobre as mudanças de mentalidade, cultura, formas de viver e de se vestir que a sociedade sofreu em um século.

Uma delas mostra um menino, com um avental bem passado e ordenado, oferecendo um buquê de flores para a professora situada em sua mesa, tendo ao seu lado o tradicional quadro escolar; em contraste, uma criança vestida de qualquer forma, ameaçando com uma arma seu professor, vestida de forma diferente da anterior, com um computador em sua mesa de trabalho.

Que tempos! Outra mostra um menino empinando uma pipa e, ao lado dele, 10 anos depois, outro pilotando um… drone. E assim as vinhetas correm.

Especialmente decisivo é o de uma mãe que puxa o filho pela orelha até a casa, porque… ele estava jogando futebol. Na outra ilustração… a mãe puxando o filho pela orelha, para a rua, celular na mão, para brincar.

O mundo está mudando

Quantas diferenças com a vida do passado! Se sente que as transformações parecem ter se acelerado neste período de pandemia. A saúde, a educação, o trabalho, a vida familiar, a diversão, a rotina diária das pessoas foi quebrada. A quarentena nos deixou cheios de problemas. Um verdadeiro pesadelo hoje fere os lares, produzindo tensão e desânimo. Por isso, surge a questão crucial: nada será igual?

O mundo está mudando de tal forma que pessoas sensatas estão assustadas. Você passou de uma relativa tranquilidade na vida familiar, trabalho ou relações sociais, repentinamente, para uma situação de incerteza, de não saber o que vai acontecer. Tudo está assumindo peculiaridades que saem do contexto da pandemia.

Por um lado, compreendem o risco do contágio, eles se previnem, seguem as normas. Por outro, sofrem o golpe econômico que os aproxima da pobreza, da falta de trabalho e de um futuro incerto. Segundo o chamado “barômetro covid-19” de Kantar (maior empresa mundial de dados e consultoria), quase 90% dos latino-americanos perderam parte de sua renda.

Para aumentar as preocupações, começam convulsões em diversos países que não se sabe a que situação de caos poderão chegar. Alguns já sentem, e muitos estão convencidos, que nada será igual, o mundo não será o mesmo.

O Purpurado frisou categoricamente que os políticos “só podem ser chamados de católicos se aceitarem a obrigação de lutar pelos princípios fundamentais da ética social, que são os direitos dos homens”.

Uma ‘refundação’ sem Deus

Vêm à luz – visto que já existiam anteriormente na “sombra” – correntes de opinião que propõem uma reconstrução econômica e social sustentável e nova após a pandemia, mas que escondem um pano de fundo ideológico, propõem o “grande recomeço”. Querem construir sobre bases totalmente novas, começando pelos sistemas socioeconômicos, entre outros.

A respeito desta espécie de “refundação do mundo”, alertou o Cardeal Gerhard Müller, ex-Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, dizendo que utilizam a crise provocada pela pandemia como pretexto para uma remodelação fundamental da forma como os seres humanos coexistem nesta terra. Propõem uma nova imagem da humanidade, que omite Deus no plano do homem, desconsiderando que: “só a graça de Deus pode nos redimir e dar-nos a liberdade e a glória dos filhos de Deus” (8.2.2021). É impensável propor um “novo homem” e um “novo mundo” sem considerar Deus.

Já vivíamos – antes da pandemia – uma época difícil, a bem dizer a mais difícil de todas as épocas. Os fatos foram nos mostrando, cada vez mais, que o mundo tem perdido toda e qualquer referência ao bem ao se afastar de Deus. Se perdeu o bom exemplo que atrai os homens à virtude. Inclusive – espante-se leitor -, muitas vezes, aqueles que deveriam ser um baluarte da ortodoxia na Fé, se deixaram levar e dão mau exemplo.

Recordando a mensagem de Fátima

Tudo isto traz à nossa memória as palavras proferidas por Nossa Senhora em Fátima aos três pastorinhos em 1917: “se não deixarem de ofender a Deus”, ao que seguiram outras palavras expressivas: “Ele castigará o mundo por seus crimes através da guerra, da fome e das perseguições à Igreja e ao Santo Padre”.

Por quanto tempo Deus continuará a permitir uma situação como a que testemunhamos?

Chama a atenção – neste panorama – que em uma parte de sua Mensagem afirmou: “Ainda voltarei uma sétima vez”, algo que ainda não aconteceu. Cheios de esperança, podemos dizer que caminhamos para aquela que pode ser considerada a maior manifestação do amor de Deus pelos homens em toda a História.

Mas nos perguntamos: quando Ela voltar, como nos encontrará? Os homens permanecerão descontrolados e imersos na imoralidade? Fica cada vez mais claro que o mundo se encontra assim por ter desprezado os conselhos maternos da Santíssima Virgem.

Acreditamos que a humanidade confusa e atordoada buscará a verdadeira Igreja, a Santa Igreja Católica, em meio de uma tenebrosa noite, quando as águas dos acontecimentos previstos em Fátima toquem seus pés. Serão os “novos céus e uma nova terra”, parafraseando o profeta Isaías (65, 17-19), um novo estado de coisas, longe das angústias físicas e morais. “Recomeço” autenticamente cristão, cheio da presença de Deus entre os homens, que apresentarão, não poucos, o seu arrependimento, diante dos contratempos do momento, rumo ao triunfo do Imaculado Coração de Maria.

Por Padre Fernando Gioia, EP

Traduzido por Emílio Portugal Coutinho.

(Publicado originalmente em La Prensa Gráfica de El Salvador, 23 de maio de 2021)
Redação (27/05/2021 10:47, Gaudium Press)


Qual a origem das festas juninas?

As festas juninas têm o poder tendencial de reavivar velhas tradições, reforçar laços de origem e recriar no presente o itinerário feito pelos nossos antepassados.

Com a chegada do inverno, o mês de junho nos é muito grato pela lembrança da festa de três Santos, entre os mais conhecidos no Brasil: Santo Antônio no dia 12, São João no dia 24 e São Pedro no dia 29. Cada um deles é festejado com muita participação popular, demonstrando uma devoção ardorosa por parte dos fiéis.

Esta comemoração provém ainda da antiguidade pagã, em que se assinalava, na Europa, o início do verão e o consequente tempo do início da preparação da terra para o cultivo.

Com a oficialização do cristianismo no Ocidente, no século IV, a Igreja foi sabiamente incorporando algumas tantas celebrações pagãs substituindo-as pela comemoração de festas católicas. Por exemplo, o Natal sobrepujou a festa romana das saturnais, que indicavam o início das semeações, com o solstício de inverno; ou a festa de Todos os Santos, comemorada entre os Gauleses e Celtas, significando o fim do verão e o início de um ano novo.

Assim também com as festas juninas. Especial popularidade teve e continua a manter a festa de São João Batista, o precursor de Nosso Senhor.

Chegada das festas juninas no Brasil

Quando os jesuítas chegaram ao Brasil, difundiram, junto com a pregação do Evangelho, várias festas religiosas, pois que rapidamente as celebrações mostravam-se muito eficazes para atrair a atenção dos indígenas – pouco afeitos a pregações doutrinárias abstratas – para com a mensagem catequizadora dos sacerdotes. Especialmente as festas juninas (joaninas), que eram realizadas com fogueiras, orações e muito convívio e que coincidiam com o período em que os índios, outrora, realizavam seus rituais de fertilidade.

Esta tradição manteve-se até hoje em várias cidades brasileiras. Nas festas juninas costuma-se agradecer a abundância das colheitas do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que os maus espíritos, os demônios, não impeçam a próxima safra.

Encontramos vários aportes de outros países nas comemorações juninas no Brasil. Da Franca, por exemplo, vieram os passos e algumas marcações inspiradas nas danças da antiga nobreza europeia. De parte dos chineses vieram os bem conhecidos fogos de artifício. Por sua vez a dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.

O significado da fogueira e dos balões

Para os católicos, a fogueira – praticamente o maior símbolo das comemorações juninas – tem suas raízes em um trato feito entre a Santíssima Virgem e sua prima Santa Isabel: para avisar Nossa Senhora do nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Santa Isabel acendeu uma fogueira sobre um monte, para que pudesse ser visto de longe, situado perto de sua residência.

Além da fogueira, também os balões possuem vestígios de cunho religioso, pois era-lhes atribuído, outrora, uma função mensageira: levar as orações e os pedidos dos fiéis aos santos.

As tradições juninas no Brasil

É fato que as festas juninas, trazidas a nós pelos portugueses, já existiam na região sul do Brasil, com particularidades culturais próprias, desde que essa região começou a ser povoada, no início do século XVIII.

No Nordeste do Brasil, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem, em grupos, todas as casas onde sejam bem-vindos. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que a manutenção do hábito seja uma maneira de integrar as pessoas da cidade.

As festas juninas têm o poder tendencial de reavivar velhas tradições, reforçar laços de origem e recriar no presente o itinerário feito pelos nossos antepassados.

Por Guy de Ridder

Redação (17/06/2021 15:23, Gaudium Press)